
Você já se perguntou como uma fogueira simples nos pampas virou o churrasco que amamos hoje? Vamos viajar no tempo e descobrir!
Origens observadas
Povos indígenas: Antes dos gaúchos, os índios guaranis e charruas já assavam carne em fogo aberto nos pampas.
Século XVII: A chegada do gado espanhol e português transformou a região em um paraíso pecuarista. Os tropeiros, transportando gado, adaptaram o traje de assar carne em espetos para se alimentarem em longas jornadas.
Gaúchos e pampas: No século XVIII, os gaúchos — mestiços de índios, portugueses e espanhóis — refinaram o método com sal grosso, usando lenha abundante dos campos. Era prático e comunitário, com o fogo como centro das reuniões.
Evolução histórica
No século XIX, o churrasco se tornou símbolo de resistência gaúcha durante guerras como a Revolução Farroupilha.
No século XX, manteve-se pelo Brasil, mas o Rio Grande do Sul manteve o fogo de chão como marca registrada. Influências do Uruguai (com o “asado”) e da Argentina (com cortes como a “parrillada”) enriqueceram a tradição.
Curiosidades
O termo “churrasco” pode vir do espanhol “churrascar” (queimar), usado por colonizadores.
O sal grosso, além de tempero, era um conservante natural nos tempos sem geladeira.
Hoje, o churrasco é reconhecido como patrimônio cultural imaterial no RS.
Essa é a jornada do churrasco, das barreiras ao seu prato. Qual parte da história te surpreende mais? Deixe seu comentário e compartilhe com quem ama um fogo de chão!